Resenha de livro #3 - A química que há entre nós
- Giubs
- 6 de fev. de 2018
- 3 min de leitura

Nome: A química que há entre nós
Autor: Krystal Sutherland
Editora: GloboAlt
Helloie, turobom? Primeiramente, peço desculpas pela falta de atividade do nosso blog. Várias coisas aconteceram (sim, coisas acontecem) nessas férias e simplesmente não tivemos a disposição e o material para compartilhar algo suficientemente bom para vocês, leitores. Por nós duas, peço desculpas.
Agora, começaremos com o assunto que interessa nesse post: o livro em questão. Eu literalmente acabei de ler este livro a alguns minutos atrás, e não consigo parar de me perguntar como não chorei com sentimentos tão profundos que esta história transmitiu para mim.
Devo admitir que, no começo, achei que a história seria clichê. Que seria o tipo de história a qual o protagonista se apaixona por uma personagem misteriosa, e depois de um tempo juntos, conseguiriam resolver tais mistérios (leia-se problemas) com as coisas que aprenderam ao longo do relacionamento, e que acabariam juntos, aliviados.
Não, essa história não é tão simples assim.
É tudo tão, tão complexo que chega a ser difícil para mim, uma leitora esperta, conseguir dizer com palavras o significado de tudo isso. Resumidamente, na minha visão, é a pior parte de amar.
Ler os pensamentos do Henry apaixonado foi como uma aventura. Quem leu o livro me entenderá. Na maior parte da leitura não pude deixar de pensar em como ele era "paciente". Digo isso porque, se fosse comigo, acho que não aguentaria tanta indecisão da parte de Grace. Eu explodiria de ansiedade no meio de tanta espera.
É interessante, para não esquecer de falar sobre isso, como o livro retrata sobre a redenção. Mais de leve no começo - já que tudo era um mistério - e bem trabalhado no final, como tema para o jornal da escola deles. Foi uma proposta bastante envolvente porque, à essa altura, você já tem uma ideia básica do que o livro quer transmitir, mas eles vêm com essa nova proposta que passa no decorrer do livro sem você reparar direito. Completamente genial.
Foi uma experiência muito dolorosa, pelo menos para mim, saber sobre Dom. Saber sobre a existência de Dom. Saber que tudo aquilo que estava acontecendo dentro de Grace, todos aqueles multiversos, era culpa do amor do dois. Todo drama que acontecia entre Henry e Grace, o fato dela não poder ser remendada com ouro fundido (assim como imagino que Henry tenha se recuperado da sua desilusão), eles não poderem ficarem juntos por muitos, muitos dilemas; era tudo por culpa exclusiva e unicamente dele. Nossa, como os poucos momentos em que soubemos dos detalhes de sua vida me deixaram magoada.
E então você se lembra que não tem motivo para tanto sentimento sobre uma história. Afinal, é só um livro.
Acredito que livros ,como esse, são feitos para tocar na nossa vida. Na nossa alma. Na nossa mente. Já reparou como nós podemos aprender lendo uma história fictícia? Essa narrativa em especial me ensinou uma coisa que espero nunca esquecer: o amor é apenas uma reação química (e que a redenção está na própria vida).
Então, como uma eterna fã de John Green, esta obra me agrada muito. Os estilos de escrita são bastante semelhantes, além do formato das histórias. Esta autora já tinha me conquistado nos primeiros capítulos.
Recomendo, finalmente, para quem é fã de romance assim como eu (e para os fãs de John Green também). Ou para quem é fã de ler algo e refletir e pensar: "nossa, acabei de algo muito profundo, QUE GENIAL".
E é isso aí, espero que gostem (^^)
Ainda não consigo entender como não chorei no final.
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